| 01/11/2007 15h49min
O atacante Adriano, da Inter de Milão, deixou o estádio San Siro (Milão) irritado, antes mesmo do início da última partida do time contra o Genoa, nesta quarta-feira, ao saber que não ficaria no banco e teria que ir à tribuna.
Mesmo marcando o gol da vitória de 1 a 0 contra o Reggina na 8ª rodada (e quebrando o jejum de gols que já durava mais de seis meses), Adriano já havia ficado de fora do jogo seguinte — e do banco de reservas — contra o Palermo, na semana passada, realizado fora de casa e finalizado com empate e sem gols.
— Não ter sido convocado para ver o jogo da tribuna (para a partida seguinte) já é um passo adiante, quer dizer que, da próxima vez, vai jogar — disse o presidente da Inter de Milão, Massimo Moratti, que sempre vê o "caso Adriano" com um pouco mais de otimismo.
O técnico Roberto Mancini explica: há cinco atacantes na Inter, dois jogam e dois ficam no banco. Mais um convocado seria ruim, porque outras posições ficariam
desfalcadas na reserva.
Ao final
da partida, o técnico ironizou sobre o fato de que agora, e também no jogo contra o Palermo, o brasileiro Adriano nem sequer o cumprimentou.
— Se eu não colocasse para jogar todos aqueles que não me dão a mão, seriam cinco ou seis aqueles que não convocaria — disse Mancini.
Contra o Genoa, pela 10ª rodada do campeonato italiano, a Inter mostrou serviço e goleou com o placar de 4 a 1. Na ponta da tabela, o clube tem 24 pontos e sete vitórias, contra os 21 pontos e seis vitórias da segunda colocada Roma.