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 | 18/10/2007 09h25min

Alain Prost diz que McLaren deveria ter Alonso no papel principal

Francês afirma que Ron Dennis sempre teve a tendência de simpatizar por um piloto

Alain Prost acredita que a McLaren cometeu um erro ao não colocar Fernando Alonso na posição clara de número um do time nesta temporada. Famoso por sua queda de braço com Ayrton Senna na época em que ambos defendiam a equipe de Woking, o tetracampeão acredita que os problemas extra-pista da escuderia advêm da tentativa do chefe Ron Dennis de criar uma situação de igualdade entre seus pilotos titulares.

– Acho que Ron Dennis está vivendo uma situação involuntária que saiu de seu controle – disse o francês à revista italiana Autosprint.

– Seu problema, no entanto, é que ele sempre teve a tendência de simpatizar mais por um dos pilotos do time, para quem sua atitude protetora emerge. Foi assim com Senna, com (Mika) Hakkinen e agora com (Lewis) Hamilton – criticou.

– Acho que a razão pela qual a insatisfação de Alonso piorou progressivamente é que ele não é aquele que recebe as simpatias de Dennis. Ron deveria ter contratado Alonso para o papel de piloto número um, de uma maneira clara e indiscutível, e ter Hamilton competindo avisando-o que ele seria o número dois – afirmou Prost.

Para o francês, o espanhol já teria levado o título desta temporada se fosse o piloto número 1 e seu companheiro estaria melhor preparado para a temporada de 2008.

– Provavelmente Alonso teria vencido o campeonato deste ao e, em 2008, Hamilton teria aproveitado a situação que permitiria a ele amadurecer sem nenhuma pressão. E todos os problemas teriam sido evitados – acredita Prost.

– Alonso exagerou um pouco com suas críticas e a maneira como as fez, mas tudo começa da vontade de Dennis de sempre convencer seus pilotos de que, dentro do time, há uma situação de perfeita igualdade – continuou o tetracampeão.

– É algo difícil de demonstrar e manter o tempo todo, e não dá para ser restrito à maneira como o carro é preparado. Há outros aspectos: elementos humanos e psicológicos, que não podem terminar em uma situação de igualdade. Os problemas de Alonso começam daí – finalizou Prost.

GAZETA PRESS
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