O goleiro Dida, do Milan, será julgado pela Uefa nesta quinta por ter supostamente simulado uma agressão na partida entre o time italiano e o Celtic, em Glasgow, Escócia, pela Liga dos Campeões. O jogador foi denunciado por ter infringido o artigo número cinco do Comitê Disciplinar da entidade máxima do futebol europeu: “desrespeitar os princípios da lealdade e da esportividade”.

Após o segundo gol do Celtic, já nos minutos finais da partida vencida pelo time escocês por 2 a 1, um torcedor eufórico invadiu o gramado e tocou o pescoço do brasileiro. Dida ameaçou correr atrás do agressor, mas depois caiu e teve de ser substituído por Kalac, deixando o campo de maca.

O vice-presidente do Milan, Adriano Galliani, disse que não poderá fazer nada para defender Dida da acusação de simulação.

– Eu não sou médico, sou diretor do Milan. O médico decidiu que ele deveria ser substituído. Eu e o presidente do clube (Silvio Berlusconi) decidimos não entrar com recurso, seja qual for a decisão. Não podemos fazer mais nada – disse o dirigente.

Galliani acrescentou que a diretoria do Milan não pretende contratar outro goleiro caso Dida seja suspenso, desmentindo informações publicadas recentemente pela imprensa italiana.

– Somos o time que mais tem goleiros. Emprestamos Storari para o Levante, o Abbiati para o Atlético de Madri e o Coppola para a Atalanta – encerrou.