| 06/10/2007 17h32min
O autódromo de Interlagos está pronto para receber o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula-1 de 2007, que será realizado no dia 21. Neste sábado, o circuito simulou todos os testes de segurança exigidos pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Agora, restam apenas pequenos ajustes.
Após quatro meses de reformas, o circuito está quase pronto. Ainda faltam colocar as cadeiras na arquibancada da reta dos boxes, além da pintura na pista, que foi recapeada com asfalto SMA – pavimentação de brita que aumenta a aderência dos carros. A entrada dos boxes foi alargada.
– Não há mais ondulações. Usamos um padrão diferente de asfalto, que nem é um asfalto em si, porque é baseado em pedriscos, com o asfalto somente de agregado. O que dá o grip (aderência) é a pedra em contato com o pneu – explicou Luís Ernesto Morales, chefe de engenharia da organização do GP Brasil.
As atividades tiveram início a partir das 10h, com os procedimentos básicos de segurança, como entrada de safety car, agitação de bandeiras amarelas e um treino prévio de atendimento médico. Em seguida os pilotos – entre amadores e alguns competidores de categorias menores do automobilismo – seguiram para uma simulação de corrida.
Com corredores prontos para a largada, foi simulada uma quebra de motor. Para resolver o problema, o serviço de Interlagos se mostrou eficiente. Tão logo os carros fingiram a falência, as bandeiras amarelas foram agitadas e os funcionários responsáveis entraram rápido na pista para rebocar os veículos com problemas.
Após as 12 voltas previstas, o teste foi encerrado com a encenação de uma situação de acidente (apenas parada na pista, sem batida) na reta dos boxes. A equipe médica demorou alguns minutos para entrar e fazer o atendimento, mas foi eficiente no momento de levar o piloto para a ambulância, conduzi-lo ao heliporto e, posteriormente, ao hospital São Luiz, no bairro do Morumbi.
– Estes testes seguem o padrão internacional – disse Morales. – O circuito está extremamente adequado. Acredito que o autódromo é seguro, com pistas auxiliares e tudo o mais para facilitar um bom atendimento – acrescentou o médico Dino Altmann, responsável pela segurança dos pilotos.
GAZETA PRESS