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 | 04/10/2007 12h43min

Odone diz que não há neonazistas na torcida

Presidente do Grêmio diz que acionará a polícia se símbolos racistas forem vistos nas arquibancadas

O presidente do Grêmio, Paulo Odone, se manifestou nesta quarta-feira sobre a prisão de quatro jovens, torcedores do time, envolvidos com movimento neonazista. Eles são suspeitos de ter agredido com golpes de canivete outro jovem no dia 16 de setembro, após o Gre-Nal no Estádio Olímpico. Dois deles seguem detidos. O dirigente do clube negou que haja movimento racista dentro da torcida:

— Não considero que isso exista na torcida do Grêmio. Não temos neonazistas na torcida. O que pode acontecer é algumas pessoas com essa intolerância absurda freqüentarem o estádio porque são gremistas. É claro que isso não significa que a torcida seja assim. Não vou trazer isso para dentro do Grêmio — declarou Odone, ao site Globoesporte.com.

— Em qualquer situação, aparece alguém com uma camisa do clube. Até quando caíram as torres gêmeas apareceu um gremista correndo nas imagens. Nossa torcida está em todo lugar. Agora, esse desvio de caráter tem que ser combatido. Se um dia acontecer de identificarmos algum símbolo neonazista na torcida, vamos acionar a Polícia imediatamente — completou ele.

No material apreendido pela Polícia na casa dos jovens detidos, foram encontrados símbolos neonazistas misturados a referências ao Grêmio. O delegado Paulo César Jardim, responsável pelo caso, disse que observa desde 2002 o crescimento do movimento nos estádios de futebol. Porém, não há qualquer registro de identificação de símbolos neonazistas no Olímpico.

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Divulgação / Grêmio

Odone: "Nossa torcida está em todo lugar, mas esse desvio de caráter tem que ser combatido"
Foto:  Divulgação  /  Grêmio


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