| 02/10/2007 22h30min
Mudam as competições, mas a realidade continua a mesma. No desembarque da seleção brasileira feminina de basquete em Guarulhos (SP), nesta terça-feira, após a conquista da medalha de bronze no Torneio Pré-olímpico das Américas e do direito de participar do Pré-olímpico Mundial, no ano que vem, as jogadoras voltaram a reclamar da fragilidade da categoria dentro do país.
Com quatro temporadas de experiência na WNBA, além de outras no basquete europeu, a ala Iziane afirmou que o país ainda precisa melhorar sua estrutura para continuar a crescer no cenário internacional.
– Falta trabalho e apoio. O trabalho a gente tenta resolver com as meninas que estão aqui e lá fora, mas o Campeonato Nacional é muito fraco para o nível que a gente tem – explicou.
Mesmo a novata Ísis, que trocou a carreira no vôlei pelo basquete, reconhece que a situação ainda está longe da ideal.
– Falta muita coisa, não tem como negar ou encobrir. É uma questão de organização e de alguém que queira fazer.
A última edição do Nacional reuniu seis equipes, quatro de São Paulo, uma do Rio e uma do Recife. Em 2005, havia nove competidores, sete paulistas, o pernambucano, e um de Goiás.
GAZETA PRESS