Roberto de Assis, irmão e representante do meia-atacante do Barcelona Ronaldinho, está convencido de que "muitas coisas que saíram na imprensa" sobre as saídas noturnas do jogador "foram de forma dirigida", e acha que "há coisas que poderiam ter sido evitadas".

Em declarações à emissora RAC1, Assis defendeu o profissionalismo de seu irmão:

— É um dos jogadores que menos se machucou e, se uma pessoa jogou tantas partidas, é porque se cuidou. Temos a consciência tranqüila, porque nunca prejudicamos a imagem do clube.

Assis diz que ele e seu irmão aceitam "as críticas construtivas para melhorar", mas acha que "há coisas pessoais" e tem a impressão de que "nos atacam porque querem atacar outras pessoas".

Assis insinuou assim que tudo seria devido a uma disputa pessoal entre o presidente do Barcelona, Joan Laporta, e o ex-vice-presidente Sandro Rosell, pessoa que administrou a contratação do brasileiro pelo clube.

O assessor disse que, quando Ronaldinho saiu à noite, "sempre é porque podia sair", e desmentiu que seu irmão tenha decidido não jogar contra o Sevilla. Ronaldinho continuou hoje com o processo de recuperação de uma contratura muscular na perna direita que o impediu de jogar contra o Sevilla.

O jogador se submeteu a tratamento hoje no Camp Nou. Tudo indica que ele também ficará de fora contra o Zaragoza na próxima quarta-feira. Segundo o último boletim dos serviços médicos, publicado no sábado passado, o clube espera a evolução física do brasileiro para determinar se ele poderá atuar nos próximos jogos.