| 12/09/2007 11h59min
Ovário policístico seria a razão do físico avantajado da nadadora Rebeca Gusmão. Esta é a explicação da atleta e da médica da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Renata Castro. Segundo elas, esse problema causa o aumento da massa muscular e de peso. As informações são do site GloboEsporte.com.
No entanto, quanto ao índice anormal de testosterona (hormônio masculino), que teria sido constatado por um exame antidoping feito em 2006 pela Federação Internacional de Natação (Fina), as duas dizem desconhecer o assunto.
– Nunca tive problemas com testosterona. O que tenho é ovário policístico. Testosterona em excesso nunca apareceu. E sobre ter ingerido algum anabolizante, nunca fiz. Sou uma das atletas mais testadas do Brasil – defende-se Rebeca em entrevista publicada pela edição desta quarta-feira do jornal carioca O Globo.
Renata Castro confirma a informação de Rebeca, mas diz nada saber sobre a realização do exame IRMS, que é feito após um resultado positivo de níveis anormais de testosterona em um atleta. O IRMS serve para constatar se a substância foi produzida pelo próprio corpo ou injetada, o que caracteriza o doping.
A médica negou ainda que tenha viajado a Montreal (Canadá), onde de acordo com o jornal foi aberta a contraprova do exame da nadadora em 10 de agosto, e que tenha enviado por escrito a defesa de Rebeca.
A nadadora, que conquistou quatro medalhas nos Jogos Pan-Americanos e três de ouro no Troféu José Finkel, durante o qual passou mal após uma prova, volta a treinar nesta quinta-feira visando às duas próximas etapas da Copa do Mundo em piscina curta, em Moscou e Belo Horizonte, ambas em novembro.