| 29/08/2007 12h39min
Ao contrário do jogo monótono do primeiro turno, São Paulo e Palmeiras se enfrentam nesta quarta, às 21h30min, no Palestra Itália, prometendo um jogo quente dentro e fora dos gramados. Durante a semana, os são-paulinos reclamaram da confirmação do jogo para o acanhado estádio do Palmeiras.
– Espero que, se houver problema, as pessoas responsáveis assumam a responsabilidade. Lá é gostoso jogar, mas o Palestra é de difícil acesso. Torço para que não aconteça nada – afirmou o goleiro e capitão são-paulino, Rogério Ceni.
O diretor administrativo do Verdão, José Cyrillo Jùnior, rebateu as declarações de Ceni.
– Vi as declarações do Rogério Ceni como inoportunas. A direção se reuniu inúmeras vezes com os responsáveis pelo Ministério Público e do Batalhão de Choque da Polícia Militar e acertamos todos os detalhes, inclusive atendendo às exigências que nos foram pedidas, entre elas, o fechamento do portão pela avenida Francisco Matarazzo e a realização da partida a partir das 21h30min. O Rogério, ao declarar isso, acaba incitando a violência. Se acontecer alguma coisa, não será ele quem se responsabilizará.
Polêmica à parte, o jogo também promete ser quente dentro das quatro linhas. Distantes oito pontos na tabela de classificação (o São Paulo tem 44 pontos contra 36 do Palmeiras), os rivais sabem que o clássico terá ares de final, principalmente para o Alviverde, que precisa da vitória para se aproximar da liderança.
No Palmeiras, a dúvida é simples: se entrar em campo com três zagueiros, Nen ganhará nova chance e Luiz Henrique será sacado do ataque, que contará com Valdívia, improvisado ao lado de Edmundo. Caso contrário, o atacante fica no time.
No São Paulo, a principal novidade do time são-paulino será o retorno de Alex Silva à defesa. As dúvidas de Muricy Ramalho estão entre André Dias e Breno no tripé defensivo e Borges ou Aloísio na linha de frente. Não está descartada também a formação de uma dupla com Borges e Aloísio, ficando Dagoberto como opção no banco de reservas.
GAZETA PRESS