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 | 24/08/2007 08h07min

Brasil perde para a Holanda no Grand Prix

Segunda derrota seguida deixa brasileiras longe do hepta

A seleção feminina de vôlei do Brasil perdeu a segunda partida seguida no Grand Prix. Foi na madrugada desta sexta, contra a Holanda, em Ningbo, na China. O placar de  3 sets a 2 (19/25, 25/19, 25/23, 23/25 e 15/8), para as holandesas, deixou as brasileiras longe do heptacampeonato.

Para ser campeão, o Brasil preciso vencer os dois jogos que restam (contra Itália e China) e torcer para a Holanda perder os dois jogos. A Rússia também precisaria ser derrotada pela China, na penúltima rodada.

Foi o terceiro duelo com as holandesas somente neste mês. Os anteriores foram válidos pela fase classificatória, em Verona (Itália) e Tóquio (Japão), ambos com placares de 3 sets a 0 a favor do Brasil. No total, a Holanda nunca havia vencido o Brasil na história do vôlei feminino.

Neste sábado, às 8h30min (de Brasília), o adversário da equipe comandada por José Roberto Guimarães será a Itália. No domingo, no mesmo horário, a adversária é a China.

Após a partida contra a Holanda, o técnico José Roberto Guimarães elogiou o trabalho realizado pelo técnico holandês Avital Selinger.

– Em primeiro lugar, parabenizo a Holanda pela vitória. É uma seleção que tem realizado uma grande campanha nesta fase final, o que é fruto de muita dedicação. É uma seleção permanente, ou seja, quase todas as jogadoras atuam pela mesma equipe durante toda a temporada.

Na fase final, a Holanda estreou com vitória sobre a China por 3 sets a 2 (28/26, 26/24, 23/25, 23/25 e 15/8) e, em seguida, aplicou um 3 a 1 diante da Itália (26/24, 22/25, 27/25 e 25/16). Contra o Brasil, se destacaram a atacante Chaïne Staelens (18 pontos) e Flier Manon (15), além das meios-de-rede Ingrid Visser (17) e Caroline Wensink (16).

O treinador brasileiro ressaltou a performance da capitã holandesa Ingrid Visser na partida.

– Não é normal em uma partida uma jogadora de meio fazer tantos pontos. E a Ingrid Visser conseguiu – diz.

O Brasil teve 64,89% de eficiência na recepção e a Holanda, 51,11%. Neste fundamento, a líbero Arlene foi a melhor jogadora em quadra (70,83%). Já na defesa, a equipe européia conseguiu uma média de 7,40 por set, contra 4,60 das brasileiras. As holandesas fizeram 10 pontos de bloqueio, enquanto o time verde-amarelo anotou 8. No saque, houve empate: 6 acertos para cada lado.

– O jogo foi parecido dos dois lados, tanto no aproveitamento da recepção quanto no número de bloqueios. Não teve diferença física ou técnica entre os dois times. Além da atuação da Ingrid Visser, um fator decisivo a favor da Holanda foi o desempenho da sua defesa – explica Zé Roberto.

A levantadora e capitã Carol Albuquerque concordou com o treinador ao elogiar a atuação de Ingrid Visser.

– A partida foi de altos e baixos. Conseguimos buscar a vitória no quarto set e levar a partida para o tie-break. Mas não conseguimos parar as jogadas de meio da Holanda, com a Ingrid Visser. Parabenizo a Holanda, que apresentou um grande volume de jogo – avaliou.

Divulgação / Fivb

Sassá tenta bloquear o ataque holandês
Foto:  Divulgação  /  Fivb


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