| 04/07/2007 12h11min
A Federação Internacional de Automobilismo começou a investigar a polêmica de espionagem envolvendo a Ferrari e a McLaren. O time italiano acusou seu ex-engenheiro Nigel Stepney de ter passado informações privilegiadas à rival inglesa, cujo chefe de design, Mike Coughlan, foi suspenso enquanto sua equipe apurava o caso. De acordo com a FIA, as verificações já começaram e estas serão focadas exclusivamente no aspecto esportivo, deixando de lado as questões legais.
"Com a total colaboração de ambos os times, a FIA iniciou uma investigação a respeito do problema envolvendo a Scuderia Ferrari Marlboro e a Vodafone McLaren-Mercedes" disse a entidade.
“Esta investigação focará somente nos requerimentos do Código Internacional Esportivo e nos regulamentos da Fórmula-1”, completou a FIA.
Apesar das acusações da Ferrari, a McLaren declarou que nenhuma propriedade intelectual da equipe rival foi utilizada em seu carro. A suspeita surgiu depois que a polícia britânica invadiu nesta terça-feira a casa de Mike Coughlan e achou informações a respeito do time de Maranello.
A McLaren, por sua vez, não mencionou Coughlan, mas disse que um de seus empregados foi suspenso depois de uma investigação acerca de uma possível recepção de informação privilegiada. No entanto, a equipe de Woking afirmou nesta quarta-feira que poderiam garantir que nenhuma propriedade intelectual da Ferrari foi utilizada em seu carro e que nenhum outro membro de seu time recebeu a informação.
“Depois de nosso comunicado do dia 3 de junho de 2007, a McLaren completou uma investigação e pode confirmar que nenhuma propriedade intelectual da Ferrari foi passada para nenhum outro membro do time e estas também não foram incorporadas em nosso carro”, defendeu-se a equipe, que convidou a FIA para fazer uma inspeção interna na escuderia.
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GAZETA PRESS