| 21/06/2007 01h31min
Cercado de jornalistas brasileiros e argentinos nos vestiários do Olímpico, o técnico Miguel Angel Russo admitiu que o caminho do Boca Juniors rumo ao seu sexto título da Copa Libertadores não foi tranqüilo, apesar das duas vitórias sobre o Grêmio na final.
– Não foi fácil essa caminhada de quase seis meses até chegar aqui. Muitas vezes eu não sentia que éramos os melhores, mas fomos seguindo. Ser campeão é ser o melhor em um instante – declarou o treinador.
Russo sabe que a conquista marcará seu nome para sempre na história do clube.
– É um título muito importante para a minha carreira porque todos desejam e poucos conseguem. Demorei, mas cheguei. Tivemos muito esforço e estamos muito contentes – afirmou.
O treinador comentou ainda sobre a importância de Riquelme, que jogou a Libertadores emprestado pelo Villareal, da Espanha, e foi determinante para impedir que um time brasileiro ficasse com o título do torneio continental pela terceira vez seguida – São Paulo e Inter foram os campeões em 2005 e 2006, respectivamente.
– O Riquelme é muito experiente e foi importante para quebrar a hegemonia brasileira, mas ele teve a ajuda dos companheiros também. Sabíamos que o Grêmio iria atacar desde o início e a idéia era tocar bastante a bola – afirmou.
Antes de deixar os vestiários, o simpático técnico ainda brincou.
– Agora tenho que aprender a falar japonês – disse, arrancando risadas e aplausos dos jornalistas argentinos. Em dezembro, o Boca enfrenta o Milan no Mundial de Clubes da Fifa.
GAZETA PRESS