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O ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho (PSB), apresentou nesta terça, dia 5, a prestação de contas de sua campanha à Presidência da República ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Ciro Gomes (PPS) pediu ao TSE a prorrogação do prazo legal, que termina nesta quarta, para a entrega dos documentos referentes aos gastos de seu comitê financeiro. O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu adversário José Serra (PSDB), que disputaram o segundo turno de votação, têm até o dia 26 para prestar contas.
Após a apresentação das contas pelos candidatos, os analistas do Tribunal vão examinar os dados e comprovantes de gastos, realizar as diligências e dar parecer final necessário ao julgamento dos processos pelo plenário. O Tribunal vai analisar os gastos de campanha dos seis candidatos que disputaram a eleição presidencial em conjunto com os partidos que formaram suas coligações e registraram comitês financeiros. Pela primeira vez, o TSE fará um cruzamento de dados com a Receita Federal, o que vai possibilitar a confirmação das doações e gastos através da dedução do Imposto de Renda.
Somente após a aprovação da prestação de contas de Lula é que o TSE marcará a cerimônia de sua diplomação, que poderá ocorrer até 19 de dezembro. A diplomação do sucessor de Fernando Henrique Cardoso é necessária para que o novo presidente da República possa ser enpossado no cargo.
Garotinho informou ao TSE que os gastos de sua campanha foram de R$ 3.211.433,90. Já o comitê financeiro do PSTU, partido do candidato José Maria de Almeida declarou ter gasto R$ 28.353,76.