| 07/06/2007 18h36min
A Seleção Brasileira Masculina de vôlei volta a enfrentar a Coréia do Sul na Liga Mundial 2007. Invicto e líder do grupo A, com quatro vitórias em quatro jogos, o Brasil terá pela frente, neste fim de semana, mais uma vez, a Coréia do Sul, desta vez atuando ao lado da torcida brasileira. O primeiro confronto será disputado no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, nesta sexta-feira, às 10h. No sábado, as seleções voltam a se enfrentar no mesmo horário e local. As duas partidas, válidas pela terceira rodada da competição, serão transmitidas ao vivo pela TV Globo.
Brasil e Coréia do Sul já estiveram frente a frente nesta Liga Mundial. Foi no primeiro final de semana. Na cidade de Cheonan, na Coréia do Sul, brasileiros e coreanos disputaram dois jogos. No primeir 3 sets a 0 para o Brasil. No segundo confronto, a equipe verde-amarela teve mais de dificuldades, mas venceu por 3 sets a 2.
Os últimos jogos da Seleção Brasileira masculina em São Paulo foram pela Liga Mundial 2005. No ginásio do Ibirapuera, a equipe enfrentou outra equipe asiática, o Japão.
Na semana de preparação para as duas partidas, o grupo ganhou um reforço de peso: o oposto André Nascimento, que estava treinando em separado e se finalmente se incorporou à equipe. Enquanto esteve de fora, André Nascimento viu o crescimento do grupo.
– Deu para perceber que todos os jogadores estão se doando muito. Os mais jovens estão dando conta do recado, fazendo boas partidas pelo Brasil – diz o jogador.
Para André, a briga por posições promete ser boa.
– Eu fiquei treinando em separado um tempo. Agora, incorporado ao grupo, senti que eles já estão em um nível alto. Eu tive até um pouco de dificuldade nesses primeiros treinos com eles. Todos aqui querem mostrar que estão na briga por uma vaga entre os 12 selecionados para as etapas e para as outras competições – afirma.
Já o oposto Anderson afirmou que os brasileiros terão que superar alguns obstáculos na quadras nestes dois jogos contra a Coréia do Sul.
– Vai ser complicado, mas acredito que os coreanos vão sentir a dificuldades de estarem num país com uma cultura bastante diferente da deles. Além disso, nossa torcida fará muita pressão. A Coréia do Sul é um time bem estruturado e bom tecnicamente. O jogo deles é totalmente contrário ao nosso. Eles fazem coisas do arco da velha – analisa Anderson.
Para o técnico Bernardinho, desde as primeiras partidas contra a Coréia do Sul, na estréia da Liga Mundial 2007, o Brasil já evoluiu bem.
– Estamos integrando jovens valores à seleção. A cada dia, a seleção vai se tornando mais homogênea, mas ainda temos jogadores em estágios diferentes de preparação. Estamos evoluindo, mas essa rotina de viagens prejudica o volume de treinamentos do grupo – diz Bernardo.