O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou, nesta segunda, que não há nenhuma prova física de que o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, tenha recebido propina no valor de R$ 100 mil por parte de um funcionário da empresa Gautama. A construtora é suspeita de ser a principal beneficiada pelo esquema que fraudava licitações em obras públicas e que foi desmantelado pela Operação Navalha da Polícia Federal.

Tarso confirmou, contudo, que houve efetivamente a entrega deste valor por parte de um funcionário da Gautama ao Ministério de Minas e Energia. A informação é do site G1.

– Não vou fazer nenhuma manifestação porque não tenho nenhuma convicção a respeito da responsabilidade criminal do ministro Silas. Vamos aguardar um pouco. Vamos deixar o ministro Silas falar – disse Tarso.