| 17/05/2007 10h54min
O presidente da comissão da Aeronáutica que investiga o acidente com o avião da Gol, em setembro do ano passado, coronel Rufino Ferreira, reiterou que houve falhas no procedimento dos controladores de vôo e dos pilotos do Legacy, especificamente nos procedimentos relativos à checagem do plano de vôo e à falta de comunicação entre o jato norte-americano e os controladores durante o período que precedeu o acidente.
O choque entre um Boeing da Gol e um jato Legacy pertencente à empresa americana Excel Aire resultou na morte de 154 pessoas. Ferreira falou nesta quinta na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Crise Aérea da Câmara dos Deputados.
O coronel explicou que o objetivo da comissão que ele preside não é punir ninguém, mas fiscalizar e prevenir. Segundo ele, seu relatório analisa o acidente sob três aspectos: fator humano, que leva em conta aspectos fisiológicos e psicológicos das pessoas envolvidas; fator material (o avião em si) e fator operacional, que
analisa o sistema e
equipamento de tráfego aéreo.
O relatório deverá ser concluído em setembro. O coronel afirmou que esse prazo é até menor do que os de casos semelhantes ocorridos em outros países.
– Não é possível antecipar esses trabalhos. Seria irresponsabilidade tentar apressá-los.