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 | 06/05/2007 18h10min

Santos quebra tabu e é bicampeão Paulista

Equipe venceu o São Caetano por 2 a 0 neste domingo

O Santos venceu o São Caetano por 2 a 0 neste domingo, no Morumbi, e se sagrou campeão paulista. Com a conquista, a equipe da Vila Belmiro tornou-se o primeiro time a reverter uma desvantagem de dois gols em uma partida decisiva do Paulistão e sagrou-se bicampeão estadual.

Adaílton, aos 25 do primeiro tempo, e Morais, que entrou na etapa final no lugar de Jonas, garantiram a taça para o time da Vila Belmiro. A última vez que o time da Baixada alcançou duas conquistas seguidas no Paulistão aconteceu no final da década de 60 (1968 e 1969), quando o time ainda era comandado pelo Rei Pelé e seus “súditos”. O último bicampeão estadual era o Palmeiras, que arrematou as taças de 1993 e 1994 sob a batuta do técnico Wanderley Luxemburgo.

O começo da caminhada rumo ao bi neste domingo, no entanto, foi recheada de dificuldade e nervosismo. Com Maldonado escalado na lateral direita e Pedrinho, com a camisa quatro, mas atuando no meio-campo, o Peixe foi para cima do Azulão e perdeu duas ótimas chances para marcar o gol antes dos 10 minutos, ambas com Marcos Aurélio.

Fechado, o São Caetano fazia de tudo para diminuir os espaços do Peixe no campo ofensivo. Pegando pesado nas faltas, os jogadores do Azulão conseguiam irritar os já nervosos jogadores do Peixe.

Um minuto depois de Fábio Costa mostrar suas “ferramentas” pela primeira vez, saindo com os pés quase no joelho de Luis Alberto, o Santos teve oportunidade para abrir o placar com Zé Roberto, que avançou pelo meio e bateu cruzado, para boa defesa de Luis. Na cobrança do escanteio, Adaílton se antecipou ao goleiro para abrir o placar e marcar seu primeiro gol com a camisa do Peixe.

O gol foi um balde de água fria no bem arrumado time de Dorival Júnior, tanto que nos 10 minutos seguintes, Rodrigo Souto, Jonas, com um chute na trave, e Zé Roberto quase deram ao Peixe a vantagem necessária para ficar com o bicampeonato.

O São Caetano chegou pela primeira vez ao ataque depois de boa jogada de Douglas, que passou como quis por Ávalos e serviu Somália, mas o chute do artilheiro do campeonato saiu mascado, pela linha de fundo.

O Santos voltou para o segundo tempo da mesma forma que começou o primeiro: pressionando. O São Caetano, por sua vez, trocou o inoperante Canindé pelo marcador Galiardo, na esperança de aumentar ainda mais as dificuldades do Peixe no setor de criação. E foi justamente Galiardo quem chutou a gol pela primeira vez, logo aos 40 segundos, assustando Fábio Costa.

Cléber Santana aproveitou cobrança de falta de Kléber e fez 2 a 0, mas o auxiliar Ednílson Corona colocou um fim na festa da torcida do Peixe, alegando impedimento do camisa 11 santista. Foi a senha para a torcida do São Caetano, em bom número, soltar o grito de “é, campeão”.

Quando o cronômetro marcou 29 minutos, Wanderley Luxemburgo lançou mão de suas cartadas finais e mandou a campo Carlinhos e Rodrigo Tabata, sacando Pedrinho e Cléber Santana. Dorival, por sua vez, sacou Luiz Henrique para a entrada de Marcelinho, revigorando o contra-ataque do Azulão.

A seis minutos do fim, Carlinhos, que acabara de entrar, arrancou pela esquerda e cruzou para Morais, o filho de Aloísio Guerreiro, ex-atacante santista, subir mais do que a zaga e colocar o Peixe perto do bicampeonato: Peixe 2 a 0.

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