O saltador Cassius Duran questionou a decisão da comissão técnica de saltos ornamentais da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) de não inscrevê-lo no trampolim de 3m no Pan 2007, embora ele tenha conseguido o índice para a disputa. A entidade alegou que a medida foi tomada para preservar o atleta, que competirá em outras três provas no Rio de Janeiro.

– Vou fazer de tudo para disputar as quatro provas. Não sei se a decisão já é final ou tem chance de mudar. Creio que a comissão técnica podia orientar, não decidir no meu lugar – disse Castro em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo.

Supervisora dos saltos ornamentais da CBDA, Alice Kohler defendeu a decisão e disse que a entidade não mudará de posição.

– Ninguém está contra o Cassius, queremos ajudá-lo a ganhar medalha. Ninguém faz oito provas [entre eliminatórias e finais] em quatro dias. É muito desgastante, há três chances reais de medalha e uma que não é. É a comissão técnica quem decide isso, não o Cassius. No final, ele ainda vai nos agradecer – declarou Alice.

No Troféu Brasil, disputado no último final de semana no Rio de Janeiro, Duran conseguiu a segunda melhor nota no trampolim de 3m, atrás apenas do brasiliense César Castro. Mesmo assim, o paulista foi substituído por Ubirajara Barbosa na modalidade, porque já iria participar das provas de plataforma, plataforma sincronizada e trampolim de 3m sincronizado.

GAZETA PRESS