| 18/03/2007 12h14min
Nem mesmo o carro ecológico da Honda evitou que a equipe tivesse uma participação discreta na primeira corrida do ano. Enquanto Rubens Barrichello terminou o Grande Prêmio da Austrália na 11ª colocação, o britânico Jenson Button foi apenas o 15º. Bem aquém do que a escuderia prometia no final de 2006.
Para Rubinho, o carro deixou a sensação de que alcançou seu limite. Por isso, é preciso expandir este limite antes da próxima etapa do calendário, no dia 8 de abril, na Malásia.
– Os pneus funcionaram bem e a estratégia também funcionou a nosso favor – afirmou o brasileiro, pouco satisfeito com o desempenho de seu Honda.
– Tiramos o máximo possível do carro hoje, mas mostramos que ainda há muito em que podemos melhorar. Pelo menos sabemos onde está nosso problema e temos algumas idéias para solucioná-lo. Tenho certeza que podemos conseguir algum progresso antes de chegarmos à Malásia – afirmou.
Mesmo assim, Barrichello acredita que poderia ter contado um pouco mais com a sorte.
– Tivemos uma corrida competitiva, apesar de eu ter terminado fora da zona de pontuação. Perdi algum tempo atrás de Jenson na primeira parte da corrida, mas é assim que as coisas funcionam. Não temos ordens de equipe, então eu tive que encontrar meu próprio caminho. Apesar disso, acredito que poderíamos ter marcado alguns pontos.
Já seu companheiro se resumiu às lamentações pela participação ruim na corrida. Não foram poucas as complicações para o britânico Jenson Button em Melbourne. Ele largou em 14º, começou mal a corrida, sofreu uma punição por excesso de velocidade nos boxes e terminou em 15º.
– No meu primeiro pit stop, eu pedi para mudarem minha asa dianteira, mas tive um problema no rádio e eles não me responderam. Quando entrei nos boxes de novo, tivemos que trocar a asa, mas não fez nenhuma diferença – descreveu o britânico, dono da maior pontuação nas últimas seis corridas de 2006, com 36 pontos.
O próprio Button tentou diagnosticar os problemas no RA107.
– O problema deve ter sido na aerodinâmica. Se for o caso, é algo que podemos acertar facilmente. Uma vez que descobrirmos onde estão nossos problemas e o que precisamos consertar, teremos três semanas e um teste para encontrarmos a direção correta – revelou o piloto, que também espera evolução no carro.
GAZETA PRESS