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 | 17/03/2007 17h32min

Equipe brasileira de nado sincronizado é finalista no mundial

Brasil garantiu a nona colocação entre os 13 países na prova de combo

Na abertura do Mundial de Esportes Aquáticos, em Melbourne, na Austrália, o Brasil participou das primeiras disputas eliminatórias do nado sincronizado. O local assistiu a uma bela apresentação das atletas brasileiras, que garantiram vaga na final na competição de combo (rotina livre combinada).

Ao som da trilha sonora da série Perdidos no Espaço, o Brasil garantiu a nona colocação entre os 13 países com 88.500 pontos. Apenas a Venezuela ficou fora da última etapa, enquanto a Rússia foi a melhor entre as 12 classificadas, com nota 99.000 pontos. A final será disputada neste domingo, às 5h (horário de Brasília).

Entre as atletas brasileiras, a sensação era de alívio depois de superada a estréia.

– Poderia ter sido melhor, pois erramos em nosso ponto mais forte, as alçadas. Nos treinos, elas foram mais altas. Mas agora o nervosismo de estréia acabou e na final iremos melhorar – afirmou Gláucia Heier, medalha de bronze no Pan de 2003.

Dueto não consegue se classificar

Antes disso, logo na abertura, o Brasil ficou de fora da final da prova do dueto técnico ao terminar a eliminatória a uma posição da decisão. A dupla formada por Nayara Figueira e Lara Teixeira encerrou em 13º lugar a prova que classificou as 12 melhores equipes. Nayara e Lara obtiveram pontuação 88.666, enquanto as russas Anastasia Davydova e Anastasia Ermakova, campeãs olímpicas e mundiais, lideraram a tabela com 98.500.

Ainda assim, o desempenho foi comemorado por Nayara, que superou as dores no ombro sentidos na véspera.

– Não senti nada no ombro direito, até porque a adrenalina estava alta demais. E olha que havia muitas coisas para nos deixar nervosas. Foi a primeira vez que eu e Lara fazemos dueto em apenas três meses de treino – afirmou a paulista.

Desempenho dentro das expectativas

Com vaga na final do nado sincronizado e o elogiado desempenho de Nayara e Lara, o desempenho no primeiro dia acabou ficando dentro das expectativas de Mônica Rosas, supervisora de seleções do Brasil. Ela lembrou que as apresentações de rotinas livres e técnicas são levadas em consideração, valendo medalhas separadamente.

– Achei nosso padrão de execução dos elementos técnicos, bem alto e isto representa 70% da coreografia. Houve pequenos erros de sincronia no início devido principalmente ao nervosismo de uma estréia – opina Mônica.

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