| 01/02/2007 11h43min
Horas antes da eleição para presidente da Câmara, os aliados do petista Arlindo Chinaglia (SP) mostravam confiança na vitória no primeiro turno, com cerca de 270 votos, mas admitem que a disputa pode ir para o segundo turno, se houver muitas traições no megabloco que apóia o petista.
Já os aliados de Aldo Rebelo (PCdoB-SP) trabalham pensando no segundo turno, mas também acreditam na vitória. Os aliados de Aldo esperam que ele tenha pelo menos 200 votos no primeiro turno. Aliado de Chinaglia, o deputado Cândido Vacarezza (PT-SP) criticou a formação de blocos, o que, segundo ele, desvirtua o princípio da proporcionalidade dos partidos. A corrida para criação dos blocos foi iniciada pelos aliados de Rebelo. – O bloco que eles fizeram foi uma ação errada, que ataca a proporcionalidade de forma agressiva. Nós trabalhamos com a proporcionalidade, que daria a vitória a Chinglia em primeiro turno. Se for para o segundo turno, tudo bem - disse Vacarezza. Aliado de Rebelo, o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS) minimizou a divisão na base: – Não há disputa que não tenha desavença, mas nosso compromisso é com o governo – disse. O tucano Gustavo Fruet (PR), candidato da terceira via, disse estar otimista e aposta nos novos deputados para ir para o segundo turno. – Estamos na reta final, estamos trabalhando com os novos deputados. A expectativa é muito positiva – disse o tucano. Fruet também criticou a formação de blocos para eleição das Mesas e disse que eles vão provocar crises na base aliada. AGÊNCIA O GLOBO