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 | 24/01/2007 12h34min

Fruet recebe a bênção da CNBB e critica Aldo Rebelo

Presidente da Câmara fará balanço de sua gestão às vésperas da eleição

O tucano Gustavo Fruet, candidato alternativo à presidência da Câmara, recebeu na manhã desta quarta-feira a bênção do secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Odilo Pedro Scherer, e criticou o encontro que Aldo Rebelo (PCdoB-SP), atual presidente da Câmara e um de seus adversários, terá com os deputados no dia 29, no qual deve fazer um balanço de sua gestão. Ao sair da sede da CNBB, Fruet disse estar otimista com os apoios que a candidatura da terceira via à presidência da Câmara têm recebido. Afirmou não acreditar que Rebelo tenha marcado o encontro às vésperas da eleição para pedir votos, mas acha inadequada a data da reunião.

– A lição de casa são os dois anos que ele esteve na Câmara, e não uma aula de véspera. Não acredito que tenha sido de propósito, mas é preciso uma regra para evitar isso – afirmou.

Fruet foi à CNBB acompanhado dos deputados Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), Raul Jungmann (PPS-PE), Luiza Erundina (PSB-SP) e o deputado eleito Otávo Leite (PSDB-RJ). Na audiência, a CNBB entregou um texto com propostas para o país.

Dom Scherer, no entanto, deixou claro que a CNBB não tem candidato. O religioso pediu que a Câmara não se volte sobre si mesma e defenda os interesses da sociedade. Ele disse que não foi visitado pelos outros dois candidatos e afirmou considerar normal que a CNBB seja procurada por sua relação com a sociedade.

– Eu dou a bênção, mas não significa que esteja escolhendo um ou outro candidato. A CNBB não defende candidatos e deixa a decisão para a própria Câmara. A primeira postura é que os parlamentares não percam a referência da sociedade, que a Câmara não se volte sobre si mesma e tenha sempre em mente os anseios da sociedade – afirmou.

Na saída do encontro, Erundina disse que a candidatura de Fruet é a garantia de independência entre os três poderes. Segundo ela, a terceira via está comprometida com o voto aberto e a restrição de medidas provisórias, além da independência em relação ao Executivo.

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AGÊNCIA O GLOBO
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