| 01/01/2007 12h57min
O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, fez hoje um balanço da sua gestão, entre 2002 e 2006. Rigotto passará o cargo na tarde de hoje para Yeda Crusius, do PSDB, eleita nas eleições de outubro.
Em entrevista à RBS TV, o governador considerou que enfrentou o agravamento do déficit do Estado, mas que deixa o governo com uma situação melhor em janeiro do que quando ele assumiu, em 2002. Segundo ele, o Rio Grande do Sul não teve antecipação do Imposto sobre a Circulação de Bens e Serviços (ICMS) em dezembro e também não tem dívidas a quitar com a União neste mês.
– Então, o novo governo terá uma situação bem melhor em janeiro do quando eu assumi – afirmou Rigotto.
O governador ainda destacou que vai contribuir como futuro governo do Estado no sentido de conscientizar sobre o déficit de quase 30 anos do Rio Grande do Sul com a União, considerada por ele como “absurda”.
Para os próximos meses, Rigotto disse que pretende se dedicar à reforma tributária e, talvez, contribuir com governo Lula. Ele afirmou que poderá participar do Conselho de Desenvolvimento Social para pressionar pela aprovação de um projeto de reforma ainda neste ano. O governador considera que o país precisa realizar, além da reforma tributária, duas outras metas em 2007: a reforma política e a reformulação do pacto federativo.
– Temos que definir qual é a competência de cada um dos entes federativos – disse.
O governador, que deixará o cargo às 17h, no Palácio Piratini, disse que sai feliz com o que fez pelo Estado e com o reconhecimento que obteve.