A interminável rivalidade entre Brasil e Argentina vai ser posta à prova novamente nesta sexta-feira, às 23h (de Brasília), no Luna Park Stadium, em Buenos Aires. De um lado, a seleção brasileira de showball comandada por Djalminha e Ricardo Rocha, organizadores do evento. Do outro, Maradona e Mancuso fazem as honrarias da casa, como anfitriões do jogo-espetáculo. A partida será transmida ao vivo pelo SporTV.

O ex-jogador Djalminha, em conversa exclusiva com o site GloboEsporte.com, explica como surgiu a idéia de criar o showball, que foi uma forma de resgatar um antigo projeto do pai Djalma Dias, zagueiro da seleção brasileira, nos anos 60, que faleceu em 1992.

– O showball teve início na década de 70, quando meu pai ainda jogava futebol. Originou-se no Canadá, mas não teve tanta repercussão no Brasil – conta Djalminha, que resolveu abraçar o evento em janeiro deste ano e não esperava tanta receptividade.

– Eu e o Ricardo Rocha conseguimos reavivar a rivalidade entre Brasil e Argentina. Sem falar que passamos a empregar jogadores consagrados como Zetti, Cesar Sampaio, Paulo Nunes, Viola, Alexandre Torres, Ronaldo (goleiro), Júnior Baiano, Leandro Ávila, Aldair e Aílton.

Se o corpo não responde com a rapidez de antes e o preparo físico não é mais o de um jogador profissional, a visão de jogo e o toque de bola continuam primorosos. Esta é a definição de Djalminha para o sucesso do showball, sem falar na participação do maior ídolo do futebol argentino.

– A grande diferença do Maradona para os outros jogadores é que ele não perdeu a majestade. Sempre fui fã dele, e agora é um prazer imenso enfrentá-lo. O Dieguito é uma pessoa com o coração bom, por isso somos sócios nesta empreitada (showball).

O Brasil é o atual campeão do mundo de showball, pois venceu o último evento realizado na Espanha, em junho, que contou com a participação dos anfitriões, da Holanda e da Argentina.