| 20/12/2006 13h50min
Os líderes partidários da Câmara e a Mesa Diretora da Casa iniciaram por volta das 13h30min a reunião que decidirá qual proposta de reajuste dos subsídios parlamentares será votada pelos deputados.
Inicialmente, haveria uma a reunião conjunta com os líderes do Senado, mas o presidente daquela Casa, Renan Calheiros, anunciou que os senadores não participariam da discussão, já que o projeto deverá ser discutido pelo plenário das duas Casas. O presidente da Câmara, Aldo Rebelo, informou antes do início da reunião que vai acatar a decisão que os líderes tomarem. Há três propostas em discussão:o Projeto de Decreto Legislativo que restringe o aumento à correção monetária entre 2003 e 2006 e fixa o subsídio dos parlamentares em R$ 16.450,97; a equiparação com o salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal, o que elevaria o salários dos deputados dos atuais R$ 12.847 para R$ 24,5 mil (um aumento de 90,7%); e previsão de reajuste salarial com base em um escalonamento de valores fixos anuais, de forma que a reposição salarial se equipare gradualmente ao teto do STF. Os líderes do PFL, deputado Rodrigo Maia (PFL-RJ), e o vice-líder do governo, deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), acreditam que a proposta de reajuste de acordo com a inflação obtenha apoio da maioria, mas não declararam qual das propostas apoiarão individualmente. Rodrigo Maia acredita que seja votada pelo plenário a proposta que obtiver maior consenso, para evitar maior desgaste. Já Beto Albuquerque defende uma discussão sobre os mecanismos para a definição do teto geral do funcionalismo, pois, em sua opinião, "ninguém no Brasil deveria ganhar R$ 24.,5 mil". AGÊNCIA CÂMARA