O presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, afirmou que o Tricolor paulista só deve levar o atacante Dagoberto para o Morumbi em março, quando o contrato do atleta com o Atlético-PR entrar no último ano de vigência e a multa rescisória cair, por força da lei, de R$ 16,2 milhões para R$ 5,4 milhões. As informações são do site GloboEsporte.com.
   
O dirigente são-paulino quebrou o silêncio sobre o assunto, contando à respeito da reunião com o presidente do Conselho Deliberativo atleticano, Mário Celso Petraglia, e a proposta de R$ 5 milhões pelo jogador. Ontem, acrescentou que será necessário paciência para resolver o caso.

– Teremos novidades em janeiro, mas pelo jeito ele deve vir para cá só em março – declara.

Os R$ 5 milhões citados por Juvêncio seriam para comprar 80% dos direitos federativos de Dago, mas o Atlético só pretende vender 50%. E não por menos de R$ 6 milhões, conforme revelou na semana passada Zezé Perrella, vice-presidente do Cruzeiro, outro clube que estava interessado no atacante.

Como Petraglia não fala sobre o assunto, coube ao presidente são-paulino informar qual foi a reação do cartola atleticano à proposta.

– Ele achou pouco, eu acho muito. De qualquer maneira, vai avaliar neste fim de ano e voltamos a nos falar depois – revela.

A vontade de Dagoberto jogar pelo São Paulo é o que dá a Juvêncio a confiança, de, pelo menos, em março levar o jogador. Isso só não acontecerá caso apareça uma boa proposta de um clube europeu. Afinal, o jogador já declarou que não aceitará se transferir para um time de médio porte do Velho Continente, como o francês Mônaco ou o espanhol Mallorca, que já fizeram sondagens.