| 05/12/2006 19h26min
Os inexpressivos Auckland, da Nova Zelândia, e Al-Ahly, do Egito, preocupam mais o atacante Fernandão que o badalado Barcelona. O jogador lembra que, para enfrentar o time catalão em uma provável decisão do Mundial de Clubes, primeiro o Inter precisará passar pela semifinal.
– Todo mundo pergunta sobre o Barcelona, mas nossa cabeça está no Auckland e no Al-Ahly. A estréia é sempre complicada e são times relativamente desconhecidos – argumentou o jogador. Do outro lado da chave, o Barça pegará o vencedor do confronto entre Jeonbuk Motors, da Coréia do Sul, e o mexicano América.
Se não está pensando no Barcelona ainda, Fernandão também não torce contra o astro da equipe de Frank Rijkaard, o ex-gremista Ronaldinho.
– Não torço pelo insucesso de ninguém. Torço pelo meu time, para que o Ceará ou Edinho possam marcá-lo bem – disse, em tom político.
Quem pode ser a surpresa do Mundial, no entanto, é outro atacante do Colorado, o jovem Pato Alexandre.
– Nós que vivemos o dia-a-dia do Inter já sabíamos que ele era um grande jogador. Ficamos felizes por ele e esperamos que possa nos ajudar – comentou Fernandão.
Por fim, o jogador do Inter reclamou da maratona nos últimos jogos do Campeonato Brasileiro, em que o técnico Abel Braga não abriu mão de entrar em campo com seus melhores jogadores.
– Eu mesmo senti um pouco o adutor da coxa, mas não poderíamos ficar 15 dias sem jogar – ponderou Fernandão, eleito para integrar a seleção do Nacional.
GAZETA PRESS