O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta segunda que o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva será mais desenvolvimentista. Ele afirmou que o primeiro mandato foi um período de correção de desequilíbrios herdados do governo anterior, mas agora é hora de o país crescer de forma mais vigorosa e com geração de empregos.

– O segundo mandato vai ser mais desenvolvimentista. É uma continuação da política econômica do primeiro governo, só que dentro de uma nova fase. A primeira fase foi importante porque trouxe um equilíbrio ao país e eliminou problemas e desequilíbrios que tinham sido herdados da gestão anterior. Portanto, entramos em uma nova fase, onde o crescimento será mais intenso, mais vigoroso, com mais geração de empregos. Será a tônica no novo governo – disse Mantega ao chegar ao Ministério da Fazenda.

O ministro afirmou que o governo quer aprovar propostas como a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas e a reforma tributária. Para ele, esses projetos conseguirão avançar no Congresso Nacional porque oposição vai ser cooperativa:

– A campanha terminou e os interesses mudam. A oposição também está preocupada com a melhoria do país e a realização desses projetos.

Mantega não quis falar sobre mudanças na equipe econômica:

– Não passam de meras especulações. Não têm fundamento e valor. Não conversei com o presidente sobre esse assunto porque nós estávamos fazendo a campanha e ganhando a eleição. Isso está na cabeça de algumas pessoas, não na nossa.

AGÊNCIA O GLOBO