| 29/10/2006 13h56min
O presidente nacional do PT, Marco Aurélio Garcia, afirmou neste domingo que o partido deve passar por uma "reforma muito profunda" e que, num provável segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT deve fazer, além de alianças, uma "vigilância" do governo.
– O partido vai procurar fazer uma reforma interna muita profunda, encontrando aqueles valores que estiverem presentes na nossa fundação e na maior parte de nossa trajetória -, disse ele, acrescentando que partido é partido e governo é governo. Mas Garcia, que falou depois de votar em uma escola da Zona Oeste de São Paulo, ressaltou que o PT não está em "suspeição". Ainda segundo ele, nesta reta final da campanha a oposição se aliou "numa hegemonia golpista". Garcia saiu em defesa do amigo e ex-ministro e deputado cassado, José Dirceu, vaiado por eleitores durante sua votação em uma faculdade na Zona Sul da cidade. Dirceu foi chamado de "ladrão, bandido e judas". Segundo Garcia, manifestações de vaia são democráticas e o petista foi punido não pelos eventuais erros que tenha cometido, mas pela imagem negativa que projetou na sociedade. AGÊNCIA GLOBO