| 20/10/2006 17h37min
O ministro Carlos Alberto Menezes Direito do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rejeitou nesta sexta-feira a ação da coligação Por um Brasil Decente (PSDB/PFL) contra o candidato à reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A coligação do candidato tucano a presidente, Geraldo Alckmin, alegava que Lula teria usado a máquina administrativa em benefício de sua candidatura, ao receber apoio de um grupo de cantores evangélicos no Palácio da Alvorada.
Os advogados da coligação de Alckmin alegaram que a reunião, ocorrida no último dia 9, teria sido um “ato público de campanha”. Eles argumentaram que teria havido desrespeito à Lei das Eleições, que permite o uso da residência oficial pelo candidato à reeleição para realização de “contatos, encontros e reuniões pertinentes à própria campanha, desde que não tenham caráter de ato público”. A coligação pedia a aplicação de multa de até R$ 100 mil e a cassação do registro ou do diploma do candidato Lula. O Ministério Público Eleitoral pediu que a ação fosse rejeitada, considerando que o encontro não feria a legislação. A coligação já recorreu da decisão ao Tribunal, mas não há data prevista para o julgamento. AGÊNCIA O GLOBO