O PMDB fez 89 deputados neste domingo e deverá ter a maior bancada na Câmara dos Deputados a partir de 1º de janeiro de 2007. São 13 nomes a mais para o partido, na comparação com os eleitos em 2002. Em segundo lugar, está o PT. O campeão do pleito passado elegeu 83 pessoas, oito a menos do que os 91 do mandato anterior.

PSDB e PFL dividem o terceiro e quarto lugares na Casa, com 65 parlamentares, cada. A bancada pefelista, vice em eleitos em 2002 com 84 deputados, foi a que mais perdeu neste ano: são 19 integrantes a menos entre os 513 legisladores na Câmara.

Os nanicos PAN, PTdoB e PRB terão apenas um deputado federal. O PCdoB, da campeã gaúcha de votos, Manuela D’Ávila, conquistou 13 vagas, mas está entre os partidos que não ultrapassaram a cláusula de barreira. A regra que fragiliza os partidos deverá causar um fenômeno: a migração de parlamentares para as outras sete siglas que chegaram aos índices mínimos de votos exigidos por lei: PMDB, PT, PSDB, PFL, PP, PSB e PDT.

A dança de cadeiras, tida como quase certa por especialistas, mudará o mapa do poder na Câmara. Ao todo, são 115 deputados que podem trocar de legenda para se abrigar naquelas com maior força.

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