| 01/10/2006 23h08min
O governador Germano Rigotto (PMDB), acompanhado de sua candidata a vice, Sônia Santos (PTB), lamentou a derrota nas urnas. Logo depois de confirmado que ele não disputaria o segundo turno da corrida ao Piratini, se mostrou triste e chegou chorar durante entrevista coletiva à imprensa.
– O sentimento é de tristeza por não conseguirmos o resultado que esperávamos (...) tristeza por todos que estiveram do nosso lado – disse, com voz embargada.
Rigotto valorizou sua gestão à frente do Rio Grande do Sul, que considerou ética e transparente. Afirmou ter sentimento de dever cumprido depois de três anos 10 meses e desejou a Olívio Dutra (PT) e Yeda Crusius (PSDB) uma campanha de alto nível. Os dois seguem na disputa.
Embora tenha dito que preferia não analisar os motivos do resultado, criticou o PMDB por não ter lançado candidatura própria à Presidência.
– O crescimento do candidato Geraldo Alckmin teve repercussão. O PMDB paga um preço altíssimo por não ter candidato à Presidência.
Também culpou a política cambial do governo Luiz Inácio Lula da Silva pela crise nos setores calçadista e fumageiro, que, segundo Rigotto, refletiu em sua votação:
– A política econômica equivocada, a política cambial equivocada do governo federal se refletiu no Vale dos Sinos e isso termina recaindo sobre o governo do Estado.
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