| 01/10/2006 11h49min
O senador Cristovam Buarque, candidato a presidente pelo PDT, chegou por volta das 10h40m em um colégio eleitoral da Asa Norte de Brasília, onde fica a 14ª zona eleitoral. O senador votou acompanhado pela esposa e pela filha e levou menos de cinco minutos para concluir a votação. O candidato afirmou que está certo de que haverá segundo turno “porque o país precisa prolongar o período de debates” e que este tempo seria essencial para o amadurecimento da democracia no Brasil.
O senador disse que a expectativa dele em relação aos seus votos é boa, mesmo não tendo superado os 2% das preferências dos eleitores nas mais recentes pesquisas. - A minha expectativa já foi realizada. Eu consegui fincar no processo eleitoral brasileiro a idéia de que o caminho para construir um Brasil novo é a educação. A gente achou durante 50 anos de que este caminho era a economia, que era a indústria produzindo bens materiais, que era a exportação de bens agrícolas. Hoje eu creio que é um novo tema. O Brasil é um país que tem dois muros que não deixam o país avançar: o muro da desigualdade e o muro do atraso - afirmou pouco após deixar a seção eleitoral. O senador e candidato a presidente afirmou que está "profundamente triste" com o acidente ocorrido com um avião da companhia aérea Gol ao norte de Mato Grosso porque a jovem Marina Mello, sobrinha de seu coordenador geral de campanha, Rubens Fonseca, estava entre os passageiros. Buarque disse ainda que acredita que o PDT vai conseguir romper a cláusula de barreira para continuar existindo no Congresso Nacional. AGÊNCIA GLOBO