| 21/09/2006 11h37min
Flávio Saretta tem motivos de sobra para entrar motivado no primeiro confronto do Brasil na repescagem da Copa Davis, neste final de semana contra a Suécia. Foi ele que acabou batido na quinta e decisiva partida contra os mesmos suecos em 2003, que resultou no rebaixamento do país para o segundo escalão da competição.
Na ocasião, o adversário foi Andreas Vinciguerra, o mesmo que Saretta pega pela frente na primeira partida desta sexta-feira em Belo Horizonte. O brasileiro não faz questão nenhuma de disfarçar e mostra muita vontade de devolver a derrota sofrida nas quadras de carpete de Helsinborg.
– É hora da revanche. Aqui, a situação é totalmente diferente, no saibro. Lá, a quadra era coberta, com a torcida a favor deles. Não tem segredo: o confronto vai ser de cinco sets e vamos ter que suar sangue para vencer – prometeu Saretta nesta quinta-feira.
Foi o único confronto entre os dois tenistas até hoje. Desde então, ambos caíram de rendimento e figuram fora do top cem do ranking de entradas. Mesmo assim, Vinciguerra é o terceiro melhor dentre os convocados suecos. O que não gera muito temor no tenista paulista.
– O fato do Vinciguerra ser o número quatro da Suécia não interessa muito. Ele é um grande jogador e muito experiente na Davis, mas não passa pela minha cabeça perder – disse Saretta, lembrando que Thomas Johanson, número 42 do ranking da ATP não foi convocado.
GAZETA PRESS