| 17/09/2006 20h57min
Depois de três rodadas sem vitórias, o Cruzeiro fez valer o mando de campo e manteve o tabu de não perder para o Palmeiras há 32 anos. De acordo com os jogadores, a união fez a diferença, pois os palmeirenses também poderiam ter saído com a vitória.
– Foi duro, foi emocionante. Mas é melhor ganhar no sofrimento do que perder jogando bem, como vinha acontecendo com a gente. Tivemos a felicidade de fazer o gol no primeiro tempo e, depois, segurar o resultado – descreveu o meia Wagner.
Dentre os outros jogadores, ficou a impressão de que a Raposa vai começar a retomada rumo às cabeças do Brasileirão. Em comum, todos destacaram a garra do time, que teve que lidar com a expulsão de Martinez.
– Com um a menos em campo, tivemos que nos doar. Está todo mundo de parabéns – disse o goleiro Fábio, que assistiu ao Palmeiras a colocar diversas bolas na trave.
– Atuamos com um jogador a menos. Depois que o Edmundo chutou aquela última bola na trave, pensei: a gente não perde mais – lembrou o zagueiro André Luís.
Vindo por empréstimo do Benfica, o zagueirão negou a condição de comandante da defesa.
– Nós temos excelentes zagueiros, que também podem ser considerados xerifões, como Thiago Heleno, o Gladstone e o Luizão. São todos excelentes jogadores – elogiou.
GAZETA PRESS