| 15/09/2006 21h48min
Dirigentes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) dos Sanguessugas defendem cautela com as novas denúncias sobre envolvimento de políticos com a compra superfaturada de ambulâncias. A Polícia Federal prendeu novamente o empresário da Planam, Luiz Antonio Trevisan Vedoin, e seu primo Paulo Roberto Trevisan Vedoin, que venderiam em São Paulo possíveis provas contra políticos tucanos, entre eles o candidato ao governo de São Paulo José Serra (PSDB-SP).
Para o presidente da CPI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), é preciso "cautela" até mesmo porque a comissão não dispõe desses documentos e não pode basear suas investigações em matérias da imprensa. Segundo Biscaia, a CPI precisa receber a documentação para então verificar o que existe de fato e partir daí ver as providências a serem tomadas. Também o vice-presidente da comissão, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), defende cautela nesse momento. Segundo ele, se existem novos documentos é preciso que eles sejam encaminhados à CPI para que os mesmos possam ser analisados. O sub-relator, deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), engrossa o coro: – A gente vai ter que examinar essas novas denúncias com calma e ver o que realmente houve e porque elas foram lançadas na véspera das eleições. Estamos no principio dos acontecimentos é preciso aguardar. AGÊNCIA BRASIL