Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vão rever nesta terça a distribuição do tempo reservado aos candidatos à Presidência no horário eleitoral obrigatório. A mudança foi motivada pela decisão do TSE de incluir a candidata Ana Maria Rangel, que ainda aguarda julgamento do recurso contra a impugnação de sua candidatura pelo Tribunal e pelo Partido Republicano Progressista (PRP). A expectativa é de que os sete candidatos que já participavam da propaganda eleitoral percam, em média, nove segundos.

Também vai ser reprogramada a distribuição das inserções. Os ministros do Tribunal farão novo sorteio das sobras das inserções entre os agora oito candidatos. Eles têm direito a 540 inserções ao longo da programação das emissoras de rádio e TV até o fim do horário eleitoral obrigatório.

Quando a primeira sugestão de distribuição do tempo foi feita, em 1º de agosto, antes do indeferimento da candidatura de Ana Maria Rangel, o tempo do candidato Geraldo Alckmin, coligação Por um Brasil Decente, era de 10m13s, enquanto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, coligação A Força do Povo, teria 7m12s.

Cristovam Buarque, do PDT, teria 2m14s e Heloísa Helena, coligação Frente de Esquerda, teria 1m02s. Os candidatos do PSL, Luciano Bivar, e do PSDC, José Maria Eymael, teriam tempos iguais: 1m06s por bloco. O candidato do PCO, Rui Pimenta, e a candidata Ana Maria Rangel, do PRP, teriam o tempo, cada um, de 1m02s.

AGÊNCIA O GLOBO