| 27/08/2006 21h20min
A coligação Por um Brasil Decente (PSDB/PFL), que tem Geraldo Alckmin como candidato à Presidência da República, entrou com duas representações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), neste fim de semana. A aliança reclama de invasão de propaganda destinada a candidatos ao cargo de governador, por parte da coligação A Força do Povo (PT/PRB/PCdoB) e seu candidato à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo a coligação de Alckmin, Lula teria se utilizado para promoção pessoal de uma inserção de 30 segundos do horário destinado à propaganda do candidato ao governo do Estado da Bahia Jaques Wagner, pela coligação A Bahia de Todos Nós. Na representação, os partidos informam que a inserção foi veiculada no dia 24 de agosto, entre 21h19 e 22h02, nas emissoras de televisão Bandeirantes, Globo, SBT e Record.
A coligação sustenta ainda que o tempo da propaganda para governador foi integralmente utilizado pelo candidato à presidência, com "induvidosa existência de desvio do horário eleitoral". Como punição, a aliança pede a suspensão de uma inserção de 30 segundos da propaganda de Lula à Presidência
Na outra ação, ajuizada na tarde deste domingo, os argumentos da coligação Por um Brasil Decente são os mesmos da anterior. Mas, segundo a representação, a propaganda que teria sido invadida seria a do candidato ao governo do Estado da Paraíba Zé Maranhão, da coligação Paraíba de Futuro (PRB/PT/PMDB/PSB/PCdoB).
No segundo caso, a aliança de Alckmin requer a suspensão de tempo equivalente ao das inserções de 30 segundos veiculadas no dia 25 de agosto pelas emissoras de TV afiliadas da Bandeirantes, da Globo, da Record e do SBT na Paraíba.
TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL