| 13/07/2006 16h59min
O Conselho de Ministros libanês, que realizou três reuniões durante as últimas 24 horas, insistiu em assegurar que o governo não é responsável pela operação lançada ontem pelo Hezbollah, que capturou dois soldados israelenses. Ao término da terceira reunião, o ministro da Informação, Ghazi Aridi, condenou as agressões israelenses contra o Líbano e rejeitou as alegações de que os ataques fariam parte de operação de defesa.
O ministro expressou, contudo, satisfação pela "resistência dos libaneses frente às agressões israelenses" e pediu que o povo se mantenha unido e seja solidário. Também assegurou que seu país respeita a legalidade internacional, assim como a Linha Azul, fronteira provisória demarcada pela ONU depois de o Exército israelense ter deixado o sul do Líbano em maio de 2000 – a ocupação durou 22 anos. Além disso, Aridi pediu intervenção por parte da comunidade internacional para que seja instaurado um cessar-fogo na região. AGÊNCIA EFE