| 09/07/2006 20h56min
A Copa da Alemanha, finalizada neste domingo com o título da Itália, foi classificada por jornalistas e autoridades como Koff Annan, secretário-geral da ONU, como a mais organizada de todas as edições. A África do Sul não pretende ficar atrás e prepara uma grande estrutura para a disputa de 2010. O país investirá 5 bilhões de randes (moeda oficial), cerca de U$S 700 milhões, na renovação de 10 estádios. Serão investidos ainda 5,2 bilhões de randes na modernização dos aeroportos do país e 3,5 bilhões (aproximadamente U$S 500 milhões) nas estradas e linhas ferroviárias.
O país também trabalha dentro dos prazos para finalizar as obras em Gautrain, uma via expressa unindo Joanesburgo e Pretoria ao Aeroporto Internacional de Joanesburgo.
Cinco estádios da África do Sul estão sendo reformados: Soccer City and Ellis Park em Joanesburgo, Loftus Versfeld em Pretoria, o Royal Bafokeng stadium em Mafikeng, e o Vodacom Park em Bloemfontein.
Novos estádios estão sendo construídos em Mpumalanga e no Nelson Mandela Metro em Eastern Cape. Peter Mokaba stadium em Polokwane será reformado, assim como o Kings Park stadium em Durban e o Cape Town's Green Point stadium. O Green Point terá um teto retrátil.
De acordo com a firma de consultoria Grant Thornton, a Copa do Mundo irá determinar um crescimento de 21,3 bilhões de randes (cerca de U$S 9 bilhões) na ecomonia sul-africana, gerando ainda mais de 159 000 novos postos de trabalho.
O presidente da Fifa, o suíço Joseph Blatter, já manifestou sua confiança na capacidade da África do Sul para sediar a Copa, a primeira no continente africano em toda a história da competição. Blatter saiu em defesa de informações publicadas pela imprensa que põem em dúvida a capacidade das autoridades sul-africanas para organizar o próximo Mundial.
– Hoje é o Dia da África – disse o presidente da Fifa.
Blatter disse que a realização da Copa de 2010 é um fato histórico e faz justiça com o futebol africano, porque seus cidadãos finalmente terão acesso ao futebol e poderão mostrar as belezas naturais e a cultura do país e a região.
– Temos a esperança de fazer com que o mundo mude sua visão sobre este continente. Confiamos na África do Sul – destacou o dirigente.