| 04/07/2006 19h54min
Vencer os donos da casa com dois gols em menos de dois minutos. Se para os italianos, a vitória de 2 a 0 sobre a Alemanha nesta terça, nas semifinais da Copa do Mundo, em Dortmund, ficará guardada na memória por tempo indeterminado, para o técnico Marcello Lippi o resultado pode ser visto como o empurrão para a Azzurra chegar à final do próximo domingo, em Berlim, como favorita.
– Vamos esperar o nosso adversário, mas eu vi uma Itália poderosa, que pode surgir como favorita – disse Lippi, referindo-se ao jogo entre Portugal e França desta quarta, em Munique, de onde sai o rival italiano na decisão.
Lippi procurou evitar o assunto, mas as semelhanças com 1982, quando os italianos saíram com o tricampeonato, são grandes. Um escândalo de armação de resultados por meio da compra de juízes envolve clubes da elite e, mais uma vez, a equipe ficou devendo na fase de grupos. O treinador explicou o motivo do crescimento da Azzurra na reta final da Copa.
– Entendo que na fase final da competição, tivemos muito mais categoria que nossos adversários. Nesses jogos, onde o cansaço é maior, quem tem mais qualidade individual tem melhores chances, como aconteceu conosco – disse, elogiando mais uma vez seus jogadores.
GAZETA PRESS