| 26/06/2006 12h58min
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, disse que não há possibilidade de novos ataques acontecerem no Estado e que o efetivo policial foi reforçado. Na madrugada de hoje, a polícia matou 13 pessoas que estariam se preparando para ataques a bases policiais em Mauá, na Grande São Paulo, e em municípios vizinhos.
Abreu Filho afirmou que criminosos agora já sabem como polícia vai responder a novos ataques: - A segurança foi reforçada e monitorada. Essa operação foi um bom aviso. Quem pretender atacar prédio público ou funcionários já sabe como será a ação da polícia. Nós esperamos sempre que joguem as armas e se entreguem. De acordo com o site Globo Online, Saulo disse que a polícia já prendeu 270 suspeitos de participarem dos ataques a bases policiais no mês passado. O último relatório dava conta de 130 pessoas mortas.Funcionários anônimos da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, localizada no interior de São Paulo, disseram que líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) planejam uma nova onda de ataques. A ofensiva seria em resposta ao endurecimento das regras de confinamento contra membros da facção criminosa naquela unidade prisional.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, nove funcionários do presídio disseram que o PCC prometeu uma ofensiva que começaria pelas ruas de Presidente Venceslau. Os principais alvos seriam os próprios policiais e seus parentes.
O receio de uma revanche do PCC é tão grande que, o secretário da Administração Penitenciária, Antonio Ferreira Pinto, proíbe seus assessores de divulgar sua agenda de compromissos. Dentro das muralhas da Penitenciária 2, os presos vivem em um regime de confinamento de prisioneiros de guerra. Eles têm o monitoramento ininterrupto por parte de um grupo de homens fortemente armados e treinados para evitar rebeliões.