| 02/06/2006 14h07min
Após chegar a Weeggis, fazer um leve trabalho físico de recuperação e cumprimentar os companheiros, o volante Mineiro concedeu entrevista coletiva. O jogador, o último convocado do técnico Carlos Alberto Parreira devido à lesão de Edmílson, disse que vai lutar por seu espaço dentro da Seleção Brasileira, mas sem desrespeitar o resto do grupo.
– Não é meu objetivo chegar aqui e passar por cima de alguém. O principal objetivo é me adaptar rapidamente à filosofia de trabalho do professor Parreira – disse.
Mineiro também lembrou outra ocasião em que foi chamado para a seleção em função de um corte. Em 2005, foi relacionado para a vaga de Magrão, que havia se lesionado. O volante não escondeu a alegria de estar no grupo que disputará a Copa do Mundo, apesar de ficar chateado pelo episódio de Edmílson, que operou o joelho nessa quinta.
Mineiro levou na bagagem para o Mundial um desejo de seu filho: o de ver o pai atuando ao lado do craque Ronaldinho.
Além disso e apesar do apelido, o gaúcho Mineiro teve de explicar a origem de sua alcunha:
– O apelido de Mineiro veio por causa de um jogador do Inter na década de 80. Como meu irmão era parecido com ele, começaram a chamá-lo de Cláudio Mineiro. E posteriormente me chamaram de Mineiro também, pela semelhança – contou.
Sobre o futuro, o jogador é cauteloso. Considera que não vai mudar muita coisa em relação ao São Paulo, mas projeta uma valorização. Mineiro deixou bem claro seu desejo de permanecer no tricolor paulista.