| 31/05/2006 19h22min
O ministro de Relações Institucionais e coordenador político governo, Tarso Genro, afimrou que o PT quer o PMDB com ou sem uma coligação. Tarso almoçou com o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o senador José Sarney (AP) e o deputado Jader Barbalho (PA), líderes da ala governista do PMDB. Segundo o ministro, nesse encontro os três peemedebistas deixaram claro que o partido apoiará a candidatura de Lula à reeleição, independentemente de participar de uma coligação formal com o PT. Segundo Tarso, três pontos foram tratados na reunião.
– Primeiro, é necessário para a governabilidade do país uma aliança sólida, uma espécie de compromisso histórico do PT com o PMDB para formar uma frente de centro-esquerda para governar o país. Segundo, que essa frente teria que ser programática, com itens claros, diretos, precisos sobre o futuro do país daqui para diante a partir da retomada do crescimento e da estabilidade. O terceiro ponto, extraído desta reunião, é sintetizada na seguinte frase: PMDB com Lula, com ou sem coligação – disse.
Tarso disse que a formalização de uma aliança depende de questões internas do PMDB nas quais o governo e o PT não pretendem intervir. O ministro deixou claro, no entanto, que a vontade política do PT e do governo é ter o apoio do PMDB, independentemente da formalização de uma aliança. Tarso afirmou que Lula não ofereceu formalmente a candidatura a vice a Quércia, mas a avaliação é que, se o PMDB se coligar formalmente ao PT, pela força política e pela dimensão políticas do partido, ele teria a vice na chapa.
– Não houve oferecimento de vice porque não era uma reunião partidária e isso é uma questão dos partidos, mas há sim a visão acumulada do nosso meio de que nesta fórmula, PMDB com Lula com ou sem coligação, se eventualmente o PMDB decidir por uma coligação, é claro que ele tem toda a força política para oferecer o vice – disse o ministro.
Tarso afirmou que as reuniões com o PMDB ao longo do dia tiveram aspectos diferentes. A reunião com Quércia foi aproximativa e com as três lideranças da ala governista do partido teve a intenção de confirmar um apoio que já é explícito.
AGÊNCIA O GLOBO