| 23/05/2006 18h06min
O advogado Sérgio Wesley negou que tenha havido pagamento ao ex-funcionário da Câmara Arthur Silva em troca das gravações de uma sessão sigilosa da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Armas.
– Não cometi nenhum crime – afirmou. Segundo ele, ao conversar com Silva, ele deduziu que a gravação era legal. – Do jeito que ele falou, parecia que tudo havia sido aprovado. Questionado sobre como o ex-funcionário saberia do que se tratava a sessão, já que os técnicos de som não ouvem os depoimentos quando estão gravados, Wesley disse que Silva tinha ouvido sim a reunião e inclusive comentou algumas partes com ele e com Maria Cristina – a outra advogada suspeita da compra das gravações. – Ele mente também. Ele não é todo esse santinho que falam – acusou. Durante o depoimento de Maria Cristina Rachado passou mal e os médicos da Câmara sugeriram um intervalo de 30 minutos. A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) decidiu então começar a ouvir Wesley. Maria Cristina confessou que tem medo e advertiu que, se revelasse mais do que já disse, além de processada, poderia ser morta. Em seguida, a reunião foi interrompida e a advogada disse que estava passando mal. AGÊNCIA CÂMARA E CLICRBS