O Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial, determinou prazo de 72 horas para que as polícias Civil e Militar de São Paulo encaminhem a lista dos mortos e os boletins de ocorrência dos confrontos ocorridos entre os dias 13 e 18 passados. De acordo com o site Globo Online, a determinação faz parte de procedimento administrativo destinado a apurar eventuais abusos praticados pelas polícias Civil e Militar durante à repressão aos ataques do crime organizado em São Paulo.

Além dos ministérios públicos Federal e Estadual e da Defensoria Pública, diversas entidades de direitos humanos estão pressionado o governo paulista nesta semana para divulgar o nome das vítimas. O MP do Estado não descarta recorrer à Justiça para obter a identificação dos mortos. O governador de São Paulo declarou que não pretende divulgar os nomes, segundo o jornal O Globo.

Conforme o jornal Folha de S.Paulo, os 11 mortos ainda sem identificação no IML central terão os dados de impressão digitais enviados ao Instituto de Identificação. Exames de DNA também serão realizados, além de exames balísticos e residuográficos, que indicarão se as vítimas atiraram. Ontem, representantes da Ouvidoria e do Conselho Regional de Medicina acompanharam o trabalho dos legistas. 

O Instituto Médico Legal (IML) apontou que maioria dos suspeitos foram mortos na capital paulista, e não nas cidades da Grande São Paulo e do interior.