Começou na manhã desta terça a reunião da comissão de sindicância que apura denúncias resultantes da Operação Sanguessuga com o delegado da Polícia Federal Tardelli Boaventura, que comandou as investigações na PF.

O corregedor-geral da Câmara, Ciro Nogueira (PP-PI), disse que espera que o delegado traga mais subsídios para que a comissão de sindicância possa aprofundar as investigações. Segundo ele, a comissão de sindicância tem mais condições de apurar eventuais irregularidades cometidas por parlamentares porque não precisa de autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para fazê-lo, prerrogativa de que não dispõe a Polícia Federal.

O corregedor anunciou ainda que ouvirá nesta quarta-feira todas as pessoas presas na Operação Sanguessuga que não têm relação direta com a Câmara, como os funcionários do Ministério da Saúde, entre eles Maria da Penha Lino, e os funcionários e diretores da Planam – empresa acusada de montar o esquema de superfaturamento e pagamento de propinas. Esses depoimentos serão tomados em Brasília, mas o local e o horário ainda não foram divulgados.