| 14/04/2006 08h43min
O orçamento deste ano ainda não foi votado, mas o governo já prepara o do ano que vem. Foi encaminhado ontem ao Congresso o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2007 com controle mais frouxo sobre gastos e impostos.
O limite de 17% do PIB para os gastos correntes e de 16% para a carga tributária, que já é uma das mais altas do mundo, ficou fora do documento. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, defendeu esses limites, apesar de posição contrária dos titulares da Fazenda e Casa Civil. Para Bernardo, os limites são um sinal de que o governo está empenhado em controlar seus gastos e reduzir o peso dos imposto. O ministro defende a proposta do governo. No ano passado, o governo anunciou os dois tetos, como forma de sinalizar à sociedade que pretendia reduzir os seus gastos correntes e a carga tributária. O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o compromisso com esses limites, mas, na prática, eles não saíram do papel. RÁDIO GAÚCHA