| 09/04/2006 20h21min
Apesar da derrota no tempo normal, o Paysandu venceu o Ananindeua nos pênaltis e se sagrou bicampeão paraense. Jogando no Mangueirão, o Papão perdeu por 3 a 2 para os comandados de Charles Guerreiro, mas a vitória viria nos pênaltis, por 4 a 1, na primeira partida do técnico Ademir Fonseca.
Apesar de só precisar do empate, o time belenense começou atacando, com Balão. O gol não tardaria a sair, com o mesmo Balão, que recebeu cruzamento de Carlos Alberto e bateu com força. Com o resultado favorável, o Papão se acomodou e a tocar a bola ainda no primeiro tempo.
O Ananindeua tinha que reverter o resultado e começou a partir pra cima. Aos poucos, a Tartaruga começou a sufocar o Paysandu. Tanto que, em escanteio, Helinho tocou de cabeça e Rico empatou. Não bastasse o Papão ir para o intervalo com o empate, Balão ainda deixaria o jogo reclamando de dores na coxa.
Na volta, sentindo o bom momento, os visitante pressionaram mais e quase marcaram com Rico, aos 15. Porém, o goleiro Ronaldo conseguiu tirar a bola no reflexo e evitar a virada. Com essa defesa, o jogo caminhava para um empate que daria o título ao Paysandu. A certeza seria maior ainda aos 39, quando o goleiro André Luis daria rebote ao chute de Robgol e Rocha empurraria para fazer o segundo do time da Curuzu.
A torcida já gritava “é campeão”, quando o Ananindeua conseguiu um resultado que, por pouco, não entrou para a história. Com duas faltas praticamente iguais cobradas por Jéferson nos cinco minutos finais da partida, a Tartaruga virou o jogo e levou a disputa para os pênaltis.
Por ironia, Jéferson perderia seu pênalti. Robson, Carlos Alberto, Rogerinho e Zé Augusto, que havia entrado no lugar de Balão, converteram para o Paysandu. Soares foi o único a converter para o Ananindeua e, depois do susto, a torcida do Papão pôde comemorar o bi-campeonato.
GAZETA PRESS