| 06/04/2006 16h08min
Pensando na possibilidade de o confronto contra o Equador ser decidido apenas no último dia, o capitão brasileiro Fernando Meligeni colocou Flávio Saretta como jogador número 1 do Brasil e Ricardo Mello como o número 2 no sorteio que ocorreu nesta quinta em Cuenca, cidade que sediará, a partir desta sexta, o duelo válido pela segunda rodada do Grupo 1 da Zona Americana da Copa Davis.
Saretta encara Giovanni Lapentti na primeira partida (por volta de 12h, de Brasília). Mello entra na seqüência, contra Nicolas Lapentti, o número 1 do Equador. Os jogos terão acompanhamento ponto a ponto no clicRBS.
No sábado, André Sá e Marcos Daniel jogam a dupla contra os irmãos Lapentti e, no domingo, os jogos de sexta se invertem, com o confronto dos dois melhores de cada equipe a partir das 12 horas (horário de Brasília).
A escalação de Meligeni está relacionada com diversos fatores, entre eles, o desgaste dos jogadores em partidas longas na altitude. Com tenistas diferentes nos três primeiros jogos, ele poupa fisicamente os atletas e ainda fica com a possibilidade de fazer alterações nas simples de domingo, quando poderia aproveitar Marcos Daniel em qualquer um dos dois jogos, inclusive no que encerra a série, contra Giovanni. Os jogadores da última partida podem ser substituídos até dez minutos antes do início do confronto.
– Conversamos muito todos os dias e estamos pensando em longo prazo. A dupla pode decidir o confronto no sábado e eu e o André estaremos descansados. Se tiver que ir para o domingo, tanto o Saretta quanto o Ricardinho, com a folga no sábado, estarão zerados e, se precisar, também estarei pronto para jogar – disse Daniel.
– Sabemos que serão jogos difíceis, equilibrados, e eles têm a responsabilidade de jogar esse confronto em casa. Ser o primeiro ou o segundo no time não muda nada. Conhecemos as condições técnicas deles e as nossas. Eles têm a vantagem da altitude, mas nós pretendemos jogar o melhor tênis e usar todos os nossos tenistas para sair com a vitória – disse Meligeni.
O time brasileiro garante já estar adaptado à altitude e o maior problema pode ser a torcida, que estará bem próxima dos jogadores na quadra central do Cuenca Golf e Tênis Club. Mas, quanto a isso, Flávio Saretta lembra que o Brasil ultimamente tem jogado quase tudo fora de casa.
– Nós jogamos os últimos confrontos todos fora de casa e na América do Sul é sempre duro encarar torcidas adversárias. Foi assim no Uruguai, no Peru e não vai ser diferente aqui. Já sabíamos de todas essas dificuldades e só nos resta lutar muito dentro de quadra para sair com a vitória – afirmou Saretta.
Saretta e Lapentti se enfrentaram apenas uma vez, no Challenger de Belo Horizonte em 2001, com vitória do brasileiro. Já contra Nicolas, o placar está empatado, com uma vitória para cada jogador. Contra Nicolas, Mello nunca jogou, mas já venceu duas e perdeu uma partida para Giovanni.